domingo, 22 de novembro de 2015

O Gerativismo de Noam Chomsky

Com base no que foi estudado em GALP (Gramática Aplicada da Língua Portuguesa), quando uma criança aprende falar, montar sentenças e fazer com que sua comunicação se torne compreendida pelos os que a ouvem, já se obtém alí um conhecimento mínimo de gramática e esse é gradualmente desenvolvido com o passar do tempo.
Nos primeiros anos de escola, os alunos aprendem alguns dos conceitos de gramática, resumidos na escrita e na leitura, nas construções socialmente mais aceitas e/ou adequadas por terem sido utilizadas por escritores conhecidos e por serem um auxílio na elaboração de textos bem estruturados.
A pesquisa que propomos baseia-se nos conceitos da Gramática Gerativa de Noam Chomsky, com teorias que discutem alguns dos aspectos linguísticos, tais como a criatividade do falante, a capacidade de produzir e compreender textos específicos em seu cotidiano. Também, podem-se apresentar para cada análise, detalhes e conceitos que nos darão uma base na avaliação de frases gramaticais a partir dessa teoria.
Para que essa pesquisa seja realizada, propomos que os alunos busquem em livros, faça gravações das diversas fases da criança após a aquisição da língua, para ao final analisarmos a fonética, a formação de sentenças e a inclusão da gramática normativa nos primeiros anos escolares.
Desta maneira, ao final dessa pesquisa os alunos terão não somente uma visão mais ampla, como também um vocabulário mais aguçado e um conhecimento maior da gramática gerativa que Noam Chomsky desenvolveu.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Língua X Fala na perspectiva Saussuriana

Assim como estudamos em Teorias do Textos no primeiro semestre as estruturas da norma descritiva/prescritiva da língua, e da fala, que é individual e assistemática, proporemos aos alunos que façam uma análise do discurso para avaliação das diferenças destes sistemas.
Esta análise consiste em pesquisas de narrativas escritas e compará-las com gravações de diálogos entre família, amigos ou até mesmo em uma conversa informal entre conhecidos, como objetivo de identificar a norma "culta" e a "inadequada" que é a mais utilizada pelos falantes.
Os recursos metodológicos para tal são: o professor fará uma apresentação teórica do conteúdo Língua e Fala. Solicitará aos alunos uma pesquisa de autores que trabalham com aqueles conceitos. Os educandos formarão grupos, onde cada um realizará duas gravações de grupos sociais diferentes (casa e trabalho), uma análise do discurso e um debate em sala de aula. Para alunos que não puderem realizar a gravação, também será feita uma em dois grupos sociais diferentes, onde eles terão que analisar e apontar em forma escrita os aspectos mais relevantes e repetitivos encontrados na fala.
Para o estudo da Língua, utilizaremos alguns conceitos teóricos de Saussure junto a leitura do livro "A Língua de Eulália" e assistiremos o filme "Língua, Vidas em Português". Para assim fazermos um estudo profundo de todos os conceitos encontrados, concluindo ao final dessa análise que a língua é um sistema (ou uma ferramenta social) que está viva e em constante mudança, onde um determinado grupo utiliza para se comunicar, e que a fala é a utilização da prática dos recursos da língua, independentemente de cada indivíduo falar de forma diferente.
Não serão necessários muitos materiais em aula. Revistas, livros e artigos e um gravador são suficientes . A avaliação de cada aluno será feita através de debates e uma exposição de trabalhos, onde cada grupo realizará uma apresentação de cada tema estudado.

Desta forma, o aluno terá uma visão mais ampla de todo o processo de linguagem e a análise do texto aqui realizada tem o propósito de abrir espaço para futuras reflexões sobre a possibilidade de tal tipo de atividade trazer benefícios ao ensino nos níveis fundamental e médio.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Transcrição da conversa

((Risos))
C 38 ­– A quandu vai gravá?
R 70 – A o tio fala lá que qué come o rabu, mais ele num come oto rabu da fejuada.
((Risos))
I 73 – você num sabi.
R 70 – Ele só comi o rabu que ta na fejuada.
I 73 – Cê vive cum ele, sabe se ele comi oto rabu?
R 70 – Não, mais você falo que ele só comi o rabu da fejuada.
I 73 – Não, falei que a gente estava falandu... [du rabu]
R 70 – [Du rabu] ... Du rabu do tio Roberto o du seu rabu?
((Risos))
D 70 – Mais voltando ao assunto, cê só resa cas mão, cas mão abaxada né?
R 70 – É eu só rezo assim ó.
D 70 – Pra São Pedro não te puxa?
R 70 – É
D 70 – É isso ai
R 70 – Que eu já cheguei muito perto dela, então agora eu rezo assim ó.
((Risos))
D 70 – Cas mão pa baxo?
R 70 – Cas mão pa baxo.
I 73 – A Cibelle fica horrorizada “ credo tia que horror”
D 70 – No Wadzap né.
I 73 – No wadzap.
R 70 – A mais da pra.../ Num interesse tão grande...
R 70 – Nesse rabu bençuadu, parece que o pessual esta com complexo de rabu...
((Risos))
L 41 – A i acho que ninguém se ligo
((Risos))
I73 – Ai meu Deus do céu...
D 70 – Eu vou guardá seu presente.
I 73 – Ta guarda junto, ta.
D 70 – Presente é seu quem abre so eu.
R 70 – Ai é um atrevimentu [I 73 – ta brigada] uma que ganha presente a otra que abre, ai fala sério essas véia num tem jeito.
C 38 – O Cibelle guarda isso da qui ó [I 73 – Cintia eu comi três veses], ta bom o resto num precisa querdá, depois eu guardo. E tava bom tia?
I 73 – Uma delicia.
C 38 – Eu adoro também meu prato favorito.
R 70 – meu tamem, primero lasanha, e o segundo é fejuada [ C 38 – O meu é fejuada], o tercero é bacalhau, o quarto é camarão...
C 38 – E o quinto um prato cheio.
R 70 – E o quinto e o sexto.

domingo, 17 de maio de 2015

Sarau - "A Mulher na Sociedade"

O Sarau foi realizado em 06 de maio de 2015, no Auditório do 4° Andar, das 19h às 22h.
Realizado pelo curso de Letras, teve apoio de turmas anteriores e de professores e foi organizado pela Professora Joana Ormundo. Participaram também alunos e professores de outros cursos.
O Tema, “A Mulher na Sociedade”, ilustrou a importância deste personagem e também a homenageou de forma singela, mas significativa.
Foram apresentados no Sarau número de danças, leitura de poemas, canto, além de apresentações individuais.
Conseguimos transmitir a nossa mensagem a todos. “Os desafios são grandes, mas quanto menor for a resistência das pessoas no sentido de questionar ou combater as pautas femininas, mais ampla e melhor será a efetivação de uma sociedade mais igualitária”.



Agradecemos aos colaboradores e participantes que nos auxiliaram nesse Projeto!