Maria Rita

Proposta de atividade vinculada à disciplina Semântica e Pragmática, realizada em 02/2015 pela aluna Maria Rita Gonçalves, com orientação da Professora Deborah Gomes de Paula e sob coordenação da Professora Joana Ormundo, do curso de Letras- Campus Vergueiro da Universidade Paulista UNIP.

São Paulo, 17 de novembro de 2015.

A Conquita da Felicidade
(Bertrand Russell)

Capítulo 17 - O homem feliz

"E a minha alma alegra-se com o seu sorriso, um sorriso amplo e humano, como o aplauso de uma multidão"

Primeira entrada: A felicidade não depende somente de nós mesmos.

"A felicidade é em parte interior e em parte exterior"
Ou seja, de tal ponto, para que a felicidade de uma pessoa seja completa, é preciso que ela encontre não somente nela mesma, mas nos demais a sua volta, porque visto de certa forma, não nos prendemos as coisas materiais, não alimentamos somente o nosso ego e não buscamos apenas o que é bom para nós mesmos, mas sim, o que nos alimenta, ajudando o próximo.
A felicidade depende de nós e é para nós, não podemos ser felizes sozinhos, como Russell escreveu em seu livro "A felicidade depende também de parte externa", ou seja, depende do outro.
Seguindo então a maneira que este livro nos faz analisar nossos caminhar, evitamos nos encadear em um cárcere mental e emocional que por nossa parte é um dos piores, devido a nos prender as grades de sentimentos agudos e aos bens materiais que buscamos para elevar nosso ego.

Segunda entrada: A felicidade ou infelicidade tem relação à crença?

Muitas vezes nós mesmos também cremos que nossa religião tem algum intermédio quanto a nossa felicidade ou infelicidade, pois vemos que por meio dela as vezes fazemos ou deixamos de fazer algo, no entanto, algumas pessoas que são infelizes acreditam que a causa de tanto sofrimento, seja ele complicado ou não é algo que chega a ser de extrema intelectualidade.
Mas a felicidade é simplesmente algo que vem de nós mesmos e é transmitida aos outros. Russell também diz neste capítulo que para tais conflitos consigo mesmo, existe solução, e essa se pode fazer por meio de esforços mentais bem estruturados e orientados.

Terceira entrada: A felicidade é para todos.

Russell mostra neste capítulo que todos podemos ser felizes, não somente buscando saciar nossos próprios desejos egoístas, mas encontrando no outro a felicidade dele e nossa, pois não se pode ser feliz sozinho.
Alimentar nosso ego buscando apenas paixões egoístas, buscando nossos interesses e crescimentos próprios, faz com que isso se torne um cárcere privado, nos excluindo dos demais e fazendo com que busquemos de certa foma nossa própria infelicidade.
É por isso que nossos interesses devem girar em torno de todos a nossa volta, porque vistos de modo geral, nossos interesses são também os interesses dos demais.

Quarta entrada: Somente encontra a felicidade aquele que busca interesses exteriores.

O homem bem orientado tem interesses externos dispensáveis de seus próprios sentimentos, ou seja, ele não se prende aos seus interesses, mas busca os interesses de fora, e desta forma, concretizando seus interesses externos, seus internos por consequência, são concretizados. E assim, tornam-se alvo de interesse alheio, pois é da humanidade ver os interesses alheios serem concretizados e isso se tornar algo para o seu interesse próprio.
O homem bem estruturado tem objetivos no horizontes e não no chão onde pisa.

Quinta entrada: A autocompaixão como empecilho e conclusão.

Nós somos dotados de sabedoria para acolher e auxiliar o outro nas mais diversas situações, mas quando se trata de nós mesmos , nos tornamos vítimas da autocompaixão, pois sempre olhamos para as coisas que nos fazem cair e esquecemo-nos de viver e buscar o que o hoje nos oferece.
Russell diz no final desse capítulo que a felicidade é de todos e para todos. Ela é um objeto de busca constante que dia após dia buscamos em nosso interior e esquecemos que ela é também encontrada em nosso exterior.
O livro nos traz algumas reflexões sobre nossa capacidade de ser feliz, e essas nos remete a pensamentos que em nosso cotidiano são de extremo egocentrismo, pois nem sempre estamos abertos as coisas que nos são oferecidas e fora e de tal modo podem nos trazer aquela felicidade que buscamos somente em nosso interior.


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